O último dia da sua
Viagem Apostólica
No último dia de sua 45ª Viagem Apostólica Internacional, O Papa Francisco visitou o Lar Santa Teresa em Singapura, encontrando-se com mais de 60 idosos e dentes. Acompanhado pelo arcebispo emérito de Singapura, Dom Nicholas Chia Yeo Joo, e outros membros da comunidade, o Papa expressou a sua gratidão, destacou a importância das suas orações para a Igreja, abençoou os residentes e destacou a importância das suas orações para a Igreja. O Lar Santa Teresa, fundado há 90 anos pelas Pequenas Irmãs dos Pobres, abriga actualmente 200 residentes e é administrado pelos Serviços de Assistência Católica (CWS). Durante a visita, o Papa abençoou cerca de 60 idosos em cadeiras de rodas dos lares geridos pelo CWS, incluindo os lares de São José e Vila Francisco. Na sua passagem pelo lar, o Santo Padre saudou os residentes, muitos dos quais sofrem de doenças graves e expressou admiração pela paciência e dignidade deles e afirmou: “Deus alegra-se ao ouvir a vossa oração. Obrigado pela paciência e pelas orações”. O Papa também enfatizou a importância das orações dos residentes para a Igreja e a humanidade: “Eu peço que rezem pela Igreja e pela humanidade. A vossa oração é muito importante diante de Deus”. No final, concedeu a todos o perdão de Deus: “O Senhor perdoa tudo sempre e eu manifesto, em nome do Senhor, o perdão a todos vós”.
Como último compromisso da viagem apostólica à Ásia e Oceania, nesta Sexta-feira 13 de Setembro, o Papa Francisco encontrou-se com jovens de diferentes religiões no Colégio Católico de Singapura, cerca de 600 participantes de mais de 50 escolas e organizações inter-religiosas. De forma espontânea, o Pontífice conversou com os presentes convidando-os a seguir sempre com coragem o caminho da unidade, e recordou: “toda a ditadura na história, a primeira coisa que faz é cortar o diálogo”. O Santo Padre foi acolhido com testemunhos de um jovem hindu, uma jovem sikhi e uma católica. Os três representantes juvenis falaram sobre os frutos e os desafios na promoção do diálogo inter-religioso, bem como diante dos cenários da actualidade, como as guerras, o egoísmo, o mau uso da inteligência artificial. Papa Francisco, após esse momento, deixou de lado o discurso preparado para a ocasião e estabeleceu com os jovens um diálogo espontâneo, com perguntas e respostas, e, principalmente, reagindo às realidades apresentadas pelos jovens, encorajando-os a seguirem seu percurso com coragem e esperança. Os jovens são corajosos, enfatizou o Papa, porque buscam a verdade, porque caminham, porque são criativos. "Mas a juventude", alertou, "deve tomar cuidado para não cair nas ‘críticas de sofá’". A crítica, explicou o Papa Francisco, deve ser construtiva; caso contrário, torna-se destrutiva, sem abrir caminho para o novo. É preciso ter a coragem de criticar e de se deixar ser criticado pelos outros, e “este é o diálogo sincero entre os jovens”: "Os jovens devem ter a coragem de construir, de seguir em frente, de sair das zonas de conforto. Um jovem que escolhe viver sempre sua vida de forma confortável é um jovem que engorda, mas não engorda a barriga, engorda a mente. Por isso, eu digo aos jovens: arrisquem, saiam, não tenham medo. O medo é uma atitude ditatorial que te paralisa". Elogiou a juventude pela sua capacidade de promover o diálogo inter-religioso e destacou que “todas as religiões são um caminho para chegar a Deus”, e que nenhuma é mais importante que a outra: "São como diferentes línguas, diferentes idiomas para chegar até um objectivo. Mas Deus é Deus para todos. E assim como Deus é Deus para todos, nós somos todos filhos de Deus". O Papa Francisco despediu-se dos jovens de Singapura convidando-os a fazer tudo o que for possível para manter uma atitude corajosa e promover um espaço onde os jovens possam entrar e dialogar: "E se vocês dialogarem quando jovens, dialogarão ainda mais quando adultos, dialogarão como cidadãos, como políticos. Arrisquem! E quando passar um tempo e vocês já não forem mais jovens, quando forem adultos e também avós, ensinem todas essas coisas às crianças".
A Cerimónia de Despedida realizou-se no Aeroporto Internacional Changi.
No voo de regresso de Singapura a Roma, o Papa Francisco conversou com os jornalistas a bordo e falou sobre a tragédia dos civis mortos - A guerra em Gaza é demais! Há mais de 41.000 vítimas. Sobre as eleições nos EUA: entre Harris e Trump, cada um escolha segundo a consciência. Condenação clara tanto ao aborto quanto à rejeição aos migrantes. Avaliação positiva sobre o acordo com os chineses: a China é uma promessa e uma esperança para a Igreja.
Apaixonado por Timor-Leste, surpreso com Singapura, satisfeito com a Indonésia e impressionado com Papua-Nova Guiné - esses foram os sentimentos expressos pelo Papa por cada país que visitou nesta 45a Viagem Apostólica Internacional.
O Papa chegou a Roma às 18H46, horas locais.
Destaques da Viagem Apostólica à Ásia e Oceânia:
Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano
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