Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE SETEMBRO

 



INTENÇÃO DE ORAÇÃO:

Pelo grito da Terra

   


Intenção de Oração:

Rezemos para que cada um de nós ouça com o coração o grito da Terra e das vítimas das catástrofes ambientais e das alterações climáticas, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar do mundo que habitamos.


Reflexão

No dia 1 de Setembro celebra-se o Dia Mundial de Oração pelo cuidado da Criação. Assim, o Papa, durante este mês, pede que rezemos para que cada um de nós ouça com o coração o grito da Terra e das vítimas das catástrofes ambientais e da crise climática, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar do mundo em que habitamos.

A Terra grita, mas só a escutamos quando somos directamente afectados pelas catástrofes ambientais que todos os anos fazem milhares de vítimas em várias regiões do globo. Como sociedade, contribuímos para a crise climática através das nossas escolhas e agora é nosso dever mudar os nossos comportamentos, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar da Terra.

A encíclica Laudato si centra-se no tema do meio ambiente e na necessidade de os seres humanos cuidarem da terra, a nossa casa comum. Nela o Papa Francisco, dirigindo-se a toda a humanidade, pede uma «revolução cultural audaz» (114) para lidar com os desafios urgentes que o nosso planeta enfrenta, incluindo as alterações climáticas, a contaminação e a perda de biodiversidade.

Nesta carta, o Papa afirma que «uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres».

O melhor ponto de partida de todo este processo é a conversão pessoal. Esta conversão implica uma mudança de mentalidade e de atitude, que se deve reflectir numa mudança correspondente nos nossos hábitos e estilo de vida. Ao mesmo tempo, o Papa diz-nos que «a conversão ecológica, que se requer para criar um dinamismo de mudança duradoura, é também uma conversão comunitária» (219).


Oração

Pai de bondade, o grito da terra fere o Coração do teu Filho Jesus, e diz-nos: “quero misericórdia e não sacrifícios”.

A nossa Casa Comum pede-nos uma mudança audaciosa e radical do nosso modo de vida. Precisamos de coragem e de uma santa indignação para nos comprometermos com uma mudança cultural que acolha o grito da terra e dos pobres. Precisamos que o fogo do teu Espírito Santo arda nos nossos corações, para contemplarmos e agradecermos, para acolhermos e cuidarmos, para nos sentirmos todos um em ti. Que os nossos gestos de amor e cuidado, por todos e por tudo, subam até ti como uma oração universal de adoração, acção de graças e perdão. Que o nosso viver diário reflicta um estilo de vida sóbrio, cuidadoso, contemplativo e austero, que modere a voracidade com que habitualmente tratamos o mundo e nos tratamos entre nós. Que acolhamos este grito de auxílio transformando-o, com as nossas decisões, em melodia amorosa e consoladora.

Ámen.


Desafios

- Cuidar da casa comum – Que gestos concretos queres fazer para cuidar do espaço que habitas, que também é o dos teus irmãos e o da criação inteira?

- Escutar a dor – Contempla, na dor do meio ambiente e dos irmãos, a oportunidade de fazer algo por eles. O que está ao teu alcance?

- Cuidar da vida (ar, água, seres vivos) – Expressas a tua fé e a tua relação com Deus cuidando e protegendo a natureza e as pessoas que Ele te confiou?

- Comprometer-se pessoalmente – Escreve um propósito que manifeste o teu desejo de cuidar do meio ambiente e das pessoas que Deus te confiou.

- Mobilizarmo-nos com outros – Há algo na tua maneira de consumir que possas melhorar, para não gerar resíduos nem gastos prejudiciais para a natureza e para os outros?


O VÍDEO DO PAPA – Pelo grito da Terra


"Rezemos pelo grito da Terra.

Se medirmos a temperatura do planeta, dir-nos-á que a Terra tem febre. Que está doente, como qualquer doente. E nós, ouvimos esta dor? Ouvimos a dor de milhões de vítimas de catástrofes ambientais?

Os que mais sofrem com as consequências destes desastres são os pobres, os que são obrigados a abandonar as suas casas devido a inundações, vagas de calor ou secas.

Fazer frente às crises ambientais provocadas pelo homem, como as alterações climáticas, a poluição ou a perda de biodiversidade, exige não só respostas ecológicas, mas também sociais, económicas e políticas.

Temos de nos comprometer na luta contra a pobreza e na protecção da natureza, alterando os nossos hábitos pessoais e os da nossa comunidade.

Rezemos para que cada um de nós ouça com o coração o grito da Terra e das vítimas das catástrofes ambientais e das alterações climáticas, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar do mundo que habitamos.".


Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa


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